A BMW terá de cortar 12 bilhões de euros (R$ 51 bilhões) em custos, ainda este ano, para compensar gastos sem precedentes em veículos elétricos, bem como o impacto de conflitos comerciais por conta de lucros que deverão ser bem menores do que o esperado.
Segundo informações de agências internacionais, o BMW Group (que envolve, além da marca-mãe, Mini, Rolls-Royce e a divisão de elétricos i) recebeu alerta de que seus ganhos brutos em 2019 cairão mais de 10%, bem abaixo do nível do ano passado.
O corte de custos vai incluir um programa de priorização de modelos (quais serão desenvolvidos neste momento e quais serão deixados de lado), redução de tempo de lançamento de algumas linhas (com uso maior de testes e simulações digitais e menos testes de campo), mas sem mexer no tamanho da base de trabalhadores (sem demissões ou contratações) por ora.
A BMW disse na semana passada que não construirá um sucessor do Série 3 GT, "apesar de um bom nível de demanda". Outras versões derivativas também serão cortadas, disse a empresa, sem especificá-las. A empresa disse que vai eliminar cerca de metade de suas variantes de motores a partir de 2021. Há ainda a ideia de aproveitar a aceitação de possíveis projetos, que podem render mais do que os 12 bilhões de euros até o final de 2022.
"Entre outras economias, simulações digitais e validação virtual poderiam eliminar a necessidade de cerca de 2.500 protótipos, que são caros, até o ano de 2024", disse a BMW.
Fonte: Uol carros