Cidasc fecha abatedouro clandestino no município de Vidal Ramos

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O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de Rio do Sul fechou, na última sexta-feira, dia 26, um abatedouro clandestino que funcionava na zona rural do município de Vidal Ramos. 


A operação, coordenada pelos médicos veterinários Lauri José Giachim, Patrícia Mayer e o gestor de Defesa Agropecuária César Augusto Barbosa de Macedo, contou com o apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA) de Rio do Sul.


A denúncia, feita anonimamente, dava informações sobre a existência de um local onde frequentemente ocorriam abates de bovinos, onde havia a queima de resíduos, o qual exalava um forte cheiro na região. 


Quando a equipe chegou na propriedade, encontrou 51 couros bovinos salgados e armazenados em um galpão, além de um local para queima de ossos e resíduos do abate.


De acordo com o médico veterinário Lauri José Giachim, foi constatado em flagrante a prática do abate clandestino. “Foram encontrados instrumentos e estrutura improvisada e inadequada para abate e processamento e sem registro nos serviços de inspeção oficial (SIM, SIE, SIF). Além da estrutura inadequada, foi encontrado um bovino sem os brincos de identificação individual”.


Lauri complementa que “foi realizada a apreensão e destruição dos couros na propriedade, bem como a autuação do proprietário. Todo cidadão que queira regularizar a sua atividade deve dirigir-se ao escritório da Cidasc responsável pelo seu município e solicitar maiores informações. Faremos toda a orientação no que se refere às normas sanitárias que regulamentam a produção de produtos de origem animal em Santa Catarina”.


A atuação do Serviço de Inspeção assume um papel importante na qualidade dos produtos e na garantia da saúde dos consumidores, seja através do combate a produção e comercialização de alimentos de origem clandestina, como pelo aumento da oferta de produtos inspecionados pelas fiscalizações higiênico-sanitários. Através das ações da Cidasc, objetivamos conscientizar a população e os comerciantes sobre o grande risco do abate clandestino e da comercialização dos produtos provenientes da clandestinidade.


Como é produzida a carne inspecionada?



  • O animal provém de propriedade registrada no Órgão Oficial de Defesa Sanitária Animal, local controlado sanitariamente;



  • Na chegada ao frigorífico, o animal é examinado por médico veterinário;

  • São respeitadas as normativas de bem-estar animal, desde o carregamento na propriedade até a efetivação do abate;

  • O animal é abatido em frigorífico registrado no Serviço de Inspeção, com estrutura física adequada para realização do abate e industrialização;

  • Animais com qualquer moléstia ou doença transmissível são descartados, uma vez que o médico veterinário detém conhecimento para realizar a inspeção das vísceras e carcaças;

  • Todo processo de abate ou industrialização tem acompanhamento veterinário, sempre seguindo as boas práticas de fabricação;

  • O transporte do produto final é feito em veículos apropriados para este fim e com alvará de saúde, respeitando as condições de higiene e temperatura adequados.


Participação da comunidade

A Cidasc conta com o apoio e a ajuda da população para o sucesso no combate ao abate clandestino. O consumidor pode auxiliar o combate ao abate clandestino através de denúncias à Ouvidoria Geral do Estado de Santa Catarina, pelo telefone 0800-644 8500 ou site (http://www.ouvidoria.sc.gov.br/cidadao/).



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